segunda-feira, 23 de abril de 2018

Dia do livro: 11 sebos que você precisa visitar um dia na vida




Para celebrar o Dia Mundial do Livro, data que marca o falecimento do grande escritor espanhol Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote, o Hypeness foi atrás das velhas e insubstituíveis casas de livros usados. Nada de megastores e lojas de departamento. Apresentamos uma relação de 11 oásis de leitura espalhados pelo país. Lugares onde ainda é possível se deixar levar pelas dicas preciosas do livreiro, perder a noção do tempo percorrendo as prateleiras repletas de autores desconhecidos, esquecidos ou subestimados, e se surpreender com uma curadoria autêntica de histórias que não constam e (nem tem o propósito de constar) nas listinhas de best sellers. Boa viagem!

O número de livros à venda impressiona: 300 mil! Isso sem contar os DVDs, CDs, LPs, gibis… Tudo estocado em uma área de 2 mil metros quadrados no centro de São Paulo. Criado em 1970 pelo mineiro Messias Antonio Coelho, o sebo é bem democrático, com vários títulos disponíveis por 1 ou 2 reais, inclusive materiais didáticos.


Esse sebo também abriu as portas nos anos 70 e até hoje é referência para moradores e turistas que desembarcam em Salvador. Tem livro de todos os tipos e de todos os conhecimentos: religiosos, filosóficos, antropológicos, críticos literários, gastronômicos, astronômicos… O acervo também chega à casa dos milhares, contando inclusive com obras em inglês, italiano, alemão e francês.

O casarão do começo do século com forro, escada e estantes de madeira, sofás e a ilustre presença da gata siamesa Ísis que passeia à vontade pelo salão dão à Beta de Aquarius, na região do Catete, no Rio de Janeiro, um quê de sala da casa de alguém. Um lugar especial para garimpar títulos raros e esgotados.
4) Sebinho
O mais bem selecionado acervo de livros usados de Brasília existe há 32 anos e ocupa quase um bloco inteiro na Asa Norte. Térreo e subsolo são tomados por estantes de livros usados, discos de vinil, HQ`s, card games, board games, action figures e camisetas temáticas. A loja cresceu com o passar dos anos e ganhou espaço para eventos, lan house, áreas de convivência e leitura, além de promover oficinas de restauração de livros e dispor de um simpático café com mesas na calçada. Programa para uma tarde inteira.
O ‘fusca sebo’ é uma iniciativa do arquiteto Thiago Sinohara e da jornalista e escritora Marília Bona. Juntos, o casal traz um “ambiente retrô” para as ruas de Cuiabá. É possível encontrar livros, fitas cassetes e até vinis. Tudo a um preço bem mais em conta.
O nome dessa garagem que virou sebo numa ruazinha tranquila do bairro de Pinheiros, em São Paulo, faz alusão à frase de epitáfio sugerida pela crítica e escritora Dorothy Parker: “Excuse my dust”. Por ali, se espalham livros usados em bom estado e edições especiais de revistas com curadoria do jornalista Ricardo Lombardi.

Há mais de 50 anos instalado no centro de Fortaleza, o sebo propicia como poucos a experiência típica do “garimpo”: ninguém sabe, ao certo, o que você poderá encontrar nos mais de cem mil livros, de todos os estilos, do acervo. Os autores cearenses contam com destaque especial em prateleiras apartadas.

A Joaquim une sebo e bar no mesmo lugar no centro de Curitiba. No espaço, livros diferenciáveis do restante do mercado por serem títulos raros/esgotados ou produtos de colecionadores. O mesmo vale para os vinis. O nome da loja é uma homenagem à revista criada por Dalton Trevisan nos anos 1940 e ao primeiro nome de Machado de Assis.
Aberto em 2002 e com quatro unidades no centro de Porto Alegre, o Beco dos Livros é o melhor sebo da cidade (e do mundo, dizem os gaúchos). Os corredores guardam de raridades a livros comuns, vendidos a preços bastante atrativos.
O espaço no bairro de Santo Antonio, no Recife, chega em 2018 aos 37 anos. Escondido por trás dos prédios da Avenida Guararapes, destina-se unicamente aos sebistas da cidade. Uma verdadeira viagem no tempo.
Esse sebo na Rua Luís de Camões, atrás da Praça Tiradentes, é um dos cantinhos imperdíveis do centro do Rio. Lugar perfeito para passar algumas horas folheando livros raros e depois tomar um delicioso café no bistrô.

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