sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Por que o Google e o Facebook ficam mais vazios na Black Friday?




Gigantes do mercado de tecnologia, tanto Google quanto Facebook têm como principal fonte de renda suas plataformas de anúncios de produtos e serviços na internet. Na semana da Black Friday, entre quinta e sexta-feira, os escritórios de ambas empresas ficam mais vazios na região do Itaim Bibi, em São Paulo.

Não, os funcionários não estão em casa ou em lojas físicas aproveitando as promoções da Black Friday, eles estão trabalhando, mas ficam alocados nos seus principais parceiros: as grandes redes de varejo.

No caso do Google, a proposta é oferecer melhores formas de aproveitar as principais tendências de buscas, núcleo do seu negócio, e também alertar as equipes responsáveis por sites que estão perto de sair do ar por excesso de audiência.

Na plataforma de anúncios AdWords, eles trabalham em um formato que chamam de Goop (uma combinação das palavras Google e cooperação).

A ideia é fornecer dados à indústria sobre as vendas realizadas pelo varejo a partir de investimentos no AdWords. Funciona assim: empresas, como a Samsung, querem vender smartphones, mas precisam saber qual é o melhor parceiro para investir, qual é a loja que tem melhor performance de vendas online de seus produtos. O Google entra no jogo para fazer o meio de campo entre as marcas, tirando proveito da análise de dados em tempo real realizada pela sua plataforma digital e refinada por seus engenheiros brasileiros.

O resultado é que a indústria vê qual foi o impacto do seu investimento em uma determinada loja online, de acordo com disse Fernando Rubbo, engenheiro de soluções de anúncios do Google Brasil. 'Às vezes, a pessoa que clica em um anúncio do Galaxy S8 acaba comprando o Galaxy J7. Com o Goop, podemos informar isso à marca', disse Rubbo.

A Samsung é a única fabricante de smartphones que fez o processo reverso: em vez dos funcionários do Google irem até a sede da empresa, como acontece com os e-commerces, a empresa levou sua equipe ao escritório do Google para montar uma espécie de sala de guerra, com monitoramento constante das principais buscas de smartphones e divulgações no YouTube.

Para não cair em golpes, a rede social dá algumas dicas aos consumidores:
– Procure o selo de verificação azul em páginas de marcas conhecidas;
– Leia os comentários em páginas de pequenos ou médios negócios;
– Cuidado com contas ou pessoas que direcionam você a um site externo ao Facebook
– Desconfie de promoções relacionadas a compartilhamento de publicações;
– Fique de olho em preços muito abaixo da média;
– Cuidado com pessoas que pedem dinheiro ou transferem a conversa para fora do Facebook.

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Commit Design
Agência Digital em São Paulo e Curitiba