quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Porque idosos deviam jogar mais videogame em seu cotidiano?



Aos 90 anos, Liziria Gonçalves nunca achou que se interessaria e se divertiria tanto jogando videogame. A idosa talvez nunca tenha ouvido falar em League of Legends, Dota, Minecraft ou mesmo no Mario e no Sonic.Mesmo assim, ela sente falta quando fica muito tempo longe das partidinhas de boliche que disputa com os moradores da casa de repouso onde mora, em São Paulo.

Todas as quartas-feiras, ela e mais um grupo de idosos, de um lar em São Paulo, se reúne na frente da TV e jogam boliche por meio do Kinect, um sensor de movimentos que é ligado a um Xbox One e possibilita disputar partidas usando o próprio corpo, sem a necessidade de um controle ou joystick.

A gerontóloga Camila Vilela é uma das responsáveis por orientar o grupo. Segundo ela, a atividade traz dois benefícios. O primeiro é a prevenção, já que o jogo ajuda no equilíbrio, na postura, na concentração e na atenção dos idosos. Além disso, outra função é ajudar na reabilitação, como apoio à fisioterapia.

Os 25 idosos que moram no lar são divididos em grupos, que contam com o auxílio de estagiários. No total, a atividade dura uma hora e meia.

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